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Contra abuso, governo da Espanha apresenta projeto que exige consentimento explícito para ato sexual Texto de projeto da Lei de Liberdade Sexual entende que não existe consentimento se 'a vítima não tiver manifestado livremente por atos externos conclusivos e inequívocos sua vontade expressiva de participar do ato'. O governo da Espanha apresentou nesta terça-feira (3) um projeto de lei contra as agressões sexuais que introduz a necessidade de que haja consentimento explícito para um ato sexual, após o caso de "La Manada", o estupro grupal a uma jovem que comoveu o país. "Até agora as mulheres encontravam uma série de obstáculos: tinham que provar que existia consentimento, que havia violência ou intimidações para poder falar de agressão sexual", afirmou a ministra da Igualdade, Irene Montero, em uma coletiva de imprensa. "Agora não vamos ter que mostrar a submissão, a não ser que o centro de toda ação legislativa é o consentimento", disse Montero, do partido de esquerda radical Podemos, que governa em coalizão com os socialistas do presidente do governo, Pedro Sánchez. A Lei de Liberdade Sexual entende que não existe consentimento "quando a vítima não tiver manifestado livremente por atos externos conclusivos e inequívocos (...) sua vontade expressiva de participar do ato", segundo o rascunho que deve ser debatido no Parlamento em um processo que pode durar meses. Abuso e agressão sexual Além de acrescentar aos delitos sexuais o casamento forçado e a mutilação genital, a lei elimina a diferença entre o abuso e a agressão sexual, explicou a ministra, uma distinção que esteve no cerne do caso de "La Manada", que gerou uma mobilização feminista sem precedentes. Em primeira instância, em abril de 2018, os cinco integrantes do episódio "La Manada" –como são chamados os homens que abusaram de uma jovem de então 18 anos em julho de 2016, em Pamplona– foram condenados por abuso e não por agressão sexual, a nove anos de prisão. Os integrantes do "La Manada" afirmaram que a jovem fez sexo oral neles e que a penetraram sem preservativos na entrada de um prédio, roubaram seu telefone celular e a deixaram seminua. Depois compartilharam as imagens por WhatsApp se vangloriando de suas ações. Os juízes, diante da aparente passividade da jovem, não aceitaram a classificação de agressão sexual (estupro) ao não observar nem intimidação ou violência, indispensáveis segundo o Código Penal. A sentença foi ratificada em apelação. 'Eu acredito em você' Sob o lema "Eu acredito em você", uma multidão de mulheres, entre elas muitas adolescentes, saíram às ruas em apoio à vítima. Fora do país o caso gerou uma série de manifestações feministas. Em junho de 2019, o Tribunal Supremo espanhol corrigiu a sentença e considerou que houve estupro, ao constatar um "autêntico cenário intimidatório" no qual ocorreram ações e a jovem "em nenhum momento" consentiu os atos sexuais. A pena para os acusados foi elevada para 15 anos. A Espanha é considerada pioneira na luta contra os feminicídios, com uma lei contra a violência de gênero desde 2004. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Protestos são retomados em Santiago com dezenas de detidos e feridos Um grande calendário de manifestações circula pelas redes sociais quase todos os dias deste mês, com chamadas de organizações de mulheres para uma grande marcha para o próximo domingo. Os protestos foram retomados nas ruas de Santiago, no Chile, com novos ataques a transportes públicos e saques de lojas que se estenderam até o amanhecer desta terça-feira e que deixaram 283 detidos e 76 policiais feridos, segundo um balanço oficial. Convocados para protestar contra o governo de Sebastián Piñera na primeira segunda-feira (2) de março, quando a maioria das atividades produtivas do país começa após o feriado, milhares de manifestantes se reuniram à tarde no centro da Plaza Italia, em Santiago, onde ocorreram violentos confrontos com a polícia. "A cidade funcionou, as pessoas puderam realizar suas atividades, mas à tarde e à noite houve violência pura e dura. São atos de violência que nada têm a ver com demandas sociais", afirmou nesta terça-feira o ministro do Interior e da Segurança, Gonzalo Blumel, à Rádio Agricultura. Um manifestante foi atropelado por um carro da polícia "devido ao grande número de objetos contundentes e coqueteis Molotov que foram jogadas no para-brisa" do veículo, disse o chefe de polícia Juan Chevy à mídia local. Os confrontos se deslocaram para várias áreas da periferia de Santiago, onde foram erguidas barricadas e houve vários ataques a empresas. Por volta das 22h (horário local), o sistema de transporte público da capital chilena foi suspenso por segurança e colocado em operação durante a madrugada. A ferrovia metropolitana também fechou para segurança 15 estações, reabertas na manhã desta terça-feira, quando as principais estradas de Santiago ainda mostravam resquícios dos distúrbios, com semáforos no chão e restos de barricadas fumegantes. Março de protestos Os protestos que eclodiram em 18 de outubro contra o aumento das tarifas do metrô de Santiago rapidamente se tornaram uma reivindicação generalizada a favor de profundas reformas sociais, em um país com altos níveis de desigualdade. Depois de algumas semanas de tensão máxima, a violência nas ruas diminuiu em janeiro e fevereiro - quando a maioria dos chilenos tira férias - mas com a ameaça latente de que voltariam à força em março. Um grande calendário de manifestações circula pelas redes sociais quase todos os dias deste mês, com chamadas de organizações de mulheres para uma grande marcha para o próximo domingo (8) e uma greve feminista na segunda-feira (9) seguinte, juntamente com convocações de grupos indígenas, ambientalistas, grupos sindicais e de estudantes. Todos procuram pressionar Piñera a expandir a agenda de reforma social proposta por seu governo para enfrentar esta crise social sem precedentes que abalou um país considerado até recentemente um dos mais estáveis da América Latina. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Pesquisadores do MIT questionam conclusão da OEA sobre fraude na eleição da Bolívia Cientistas analisaram dados e não viram desvio indicativo de irregularidade em apuração que dava vitória a Evo Morales, que depois acabou obrigado a renunciar por militares. OEA respondeu que análise não é 'nem honesta, nem baseada em fatos'. Uma dupla de cientistas de dados do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, desafiou o relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre fraude nas eleições na Bolívia em outubro do ano passado. John Curiel e Jack R. Williams, os pesquisadores do MIT, publicaram um texto no jornal americano “The Washington Post” sobre o tema na quinta-feira (27). O título é o seguinte: “A Bolívia desconsiderou as eleições de outubro por serem fraudulentas. Nossa pesquisa não encontrou um motivo para suspeitar de fraude”. A OEA, em nota publicada nesta sexta-feira (28), contestou as afirmações de Curiel e Williams. Contexto das alegações de fraude A eleição presidencial de outubro de 2019 foi a quarta com a participação de Evo Morales, e ele inicialmente foi declarado vitorioso nesse pleito. Durante a apuração de votos, houve um primeiro imprevisto. Havia duas contagens. A mais rápida não representava o resultado efetivo, mas servia para medir o progresso da contagem oficial, mais lenta. Inicialmente, a contagem mais rápida mostrou que haveria um segundo turno, um resultado ruim para Evo. No entanto, houve uma interrupção dessa contagem quando 84% dos votos haviam sido contabilizados. Quando ela foi retomada, passou a mostrar que Evo iria mesmo vencer logo na primeira etapa. Essa contagem foi então interrompida definitivamente, e passou a valer unicamente a apuração mais lenta e oficial. Protestos e renúncia Uma parte da oposição foi às ruas e fez protestos com a alegação de que a votação havia sido fraudulenta. No dia 10 de novembro, a OEA publicou um relatório em que afirmava que, de fato, a vitória de Morales teve irregularidades. No mesmo dia, Morales anunciou que iria realizar uma nova votação. Não foi o suficiente para diminuir a pressão que ele sofria. Os militares exigiram sua saída, e ele renunciou e se exilou –primeiro no México, depois na Argentina. “Como especialistas em integridade em eleições, concluímos que a evidência estatística não corrobora a afirmação de fraude nas eleições de outubro”, afirmam os autores do MIT. Em seu texto, eles citam que os auditores da OEA encontraram fraudes na interrupção da contagem do voto preliminar. A OEA afirmara que estava surpresa com as mudanças da contagem inicial e a mudança de tendência dos resultados preliminares. Para a entidade, os desvios de dados antes e depois da interrupção eram significativos, o que indicava fraude. Os autores do artigo no "Washington Post" discordam da OEA. “Nossos resultados são diretos. Não parece haver uma diferença estatística significativa na margem antes e depois da interrupção do voto preliminar. No lugar disso, é altamente provável que Morales ultrapassou a barreira de 10 pontos percentuais [de vantagem] no primeiro turno”, afirmam Curiel e Williams. "Não há evidências estatísticas de fraude que tenhamos encontrado -- as tendências na contagem preliminar, a falta de um grande salto na vantagem de Morales após a interrupção e o tamanho da sua margem parecem todos legítimos. Em suma, a análise estatística e as conclusões da OEA parecem profundamente falhas", diz o artigo. (...) Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Na ONU, Michelle Bachelet critica 'ataques contra defensores dos direitos humanos' no Brasil Alta-comissária para direitos humanos também alertou para 'retrocessos significativos' nas políticas de proteção ambiental. A alta-comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, criticou nesta quinta-feira (27) o que chamou de "ataques contra defensores de direitos humanos" no Brasil. Em discurso em Genebra, na Suíça, a representante também alertou para "retrocessos significativos" nas políticas de proteção ambiental e de promoção dos direitos dos povos indígenas em território brasileiro. "No Brasil, os ataques contra defensores dos direitos humanos, inclusive assassinatos — muitos deles contra líderes indígenas — ocorrem em um contexto de retrocessos significantes das políticas de proteção ao meio-ambiente e aos direitos dos povos indígenas", declarou Bachelet. "Há também cada vez mais tomadas de terras indígenas e de afrodescendentes, e esforços para deslegitimar o trabalho da sociedade civil e movimentos sociais", acrescentou. Consultado pelo G1, o Palácio do Planalto respondeu que não comenta a declaração de Bachelet. Críticas aos EUA Bachelet também mencionou os Estados Unidos como outro país que retrocedeu na área de proteção ambiental e citou os recursos hídricos norte-americanos. "Poluentes não tratados agora podem ser despejados diretamente nas correntezas e rios, colocando em risco ecossistemas, água potável e a saúde humana", afirmou. A alta-comissária da ONU ainda alertou sobre as políticas migratórias dos Estados Unidos, que, segundo ela, "aumentam preocupações sobre os direitos humanos". "Reduzir o número de pessoas que tentam entrar no país não pode ser feito ignorando as proteções aos migrantes e requerentes de asilo. A situação das crianças detidas é uma preocupação particular." América Latina: perigo para os direitos humanos A declaração de Bachelet vem no mesmo dia em que a Anistia Internacional publicou relatório que coloca a América Latina como local mais perigoso do mundo para ativista de direitos humanos. A entidade citou a repressão na Venezuela como "particularmente severa". De acordo com a Anistia Internacional, forças de segurança do regime chavista cometeram crimes de acordo com a lei internacional e graves violações de direitos humanos, incluindo execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias e uso excessivo de força que podem representar crimes contra a humanidade. Erika Guevara-Rosas, diretora da ONG para as Américas, afirma que a Anistia já tentou entrar em contato com o governo venezuelano — com pedidos de informação e de encontros. O presidente Nicolás Maduro respondeu que a entidade é um órgão imperialista a serviço dos Estados Unidos. Em outra declaração na ONU, Bachelet afirmou que vai divulgar uma avaliação sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela em 10 de março. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
No exílio, Dalai Lama completa 80 anos como líder espiritual do Tibete O Dalai Lama completa 80 anos como o líder espiritual do Tibete neste sábado (22), uma função que desempenhou quase sempre no exílio, sob os constantes ataques da China. O Dalai Lama completa 80 anos como o líder espiritual do Tibete neste sábado (22), uma função que desempenhou quase sempre no exílio, sob os constantes ataques da China. A centenas de quilômetros do imenso palácio Potala de Lhasa, o líder budista se dirige desde 1959 a seus companheiros tibetanos do exílio em Dharamsala, ao pé do Himalaia na Índia. O Dalai Lama continua sendo a face universalmente reconhecida do movimento pela autonomia do Tibete, convertido em uma província chinesa desde 1951. No entanto, a atenção mundial que recebeu ao vencer o Prêmio Nobel da Paz em 1989 se atenuou, enquanto o número de convites para encontrar líderes mundiais e estrelas de Hollywood caiu consideravelmente nos últimos anos. O carismático 14º Dalai Lama reduziu o ritmo e, em abril do ano passado, foi hospitalizado por uma infecção pulmonar. Sua saúde também sofreu com a crescente influência da China e as ameaças de represálias que Pequim expressa a todos que se aproximam do líder budista. O governo chinês acusa o Dalai Lama, de 84 anos, de querer dividir a China e o considera um "lobo com túnica de monge". Data não será comemorada O gabinete do líder espiritual anunciou que a data não seria comemorada e que uma reunião com fiéis, programada para março, foi cancelada em consequência do novo coronavírus. O atual Dalai Lama nasceu em 6 de julho de 1935 com o nome de Lhamo Dhondup. Este filho de agricultores das colinas do nordeste tibetano tinha dois anos quando uma expedição chegou a sua aldeia em busca do novo líder espiritual do Tibete. Como foi capaz de designar objetos que pertenceram ao 13º Dalai Lama, que morreu em 1933, o menino foi proclamado como sua reencarnação. Logo depois, foi separado da família e levado para um mosteiro, antes de seguir para Lhasa, onde recebeu uma rígida educação teológica e filosófica, antes de ser entronizado como o 14º Dalai Lama em 1939. Em 1950, quando tinha 15 anos, foi proclamado chefe de Estado tibetano, após a entrada do exército chinês no Tibete. Apesar de seus esforços para proteger os tibetanos, ele se viu obrigado a fugir em 1959 para a vizinha Índia, após uma violenta repressão dos militares chineses contra os manifestantes tibetanos. Desde então, à frente de um governo no exílio, Tenzin Gyatso - seu nome religioso - busca incansavelmente um acordo com Pequim sobre o destino dos tibetanos, baseado em um primeiro momento na reivindicação de independência que, com o passar do tempo, se transformou em uma demanda por mais autonomia. Luta pela autonomia do Tibete pode terminar em breve Os ativistas tibetanos e Pequim sabem que a morte do monge budista mais famoso do planeta pode acabar com a busca por autonomia nesta região do Himalaia. A forma como será escolhido seu sucessor é um mistério. Os budistas tibetanos escolhem tradicionalmente o Dalai Lama com um sistema ritual, que pode demorar anos, com um comitê itinerante que procura sinais de que uma criança pode ser a reencarnação do último líder espiritual. Mas o 14º Dalai Lama poderia impor um novo processo não tradicional para evitar que a China se pronuncie. Poderia escolher ele mesmo seu sucessor, talvez uma menina, ou decretar seu último dia como Dalai Lama. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
O alucinógeno que pode ter sido a 'arma secreta' dos vikings As grandes invasões vikings podem ter sido facilitadas por uma erva que deixava os guerreiros em uma espécie de 'transe psicótico' que os tornava imunes à dor e ao medo. As grandes invasões vikings podem ter sido facilitadas por uma erva que deixava os guerreiros em uma espécie de "transe psicótico" e imunes ao medo. Os chamados berserkers — que lutavam seminus, apenas cobertos de algumas peles de animais — ficaram famosos por sua violência e porque não pareciam ter medo nem sentir dor. Há indícios de que, por trás desse comportamento, estava o consumo de uma poderosa planta alucinógena chamada Hyoscyamus niger — conhecida como meimendro em português. Segundo Karsten Fatur, etnobotânico da Universidade de Liubliana, na Eslovênia, os "sintomas" exibidos pelos berserkers são consistentes com os produzidos por dois alucinógenos presentes na H. niger. "O consumo deles teria reduzido a sensação de dor e os tornaria selvagens, imprevisíveis e altamente agressivos", explica Fatur em um artigo publicado recentemente no periódico científico Journal of Ethnofharmacology. "Também poderia ter produzido efeitos dissociativos, como perder o contato com a realidade. Isso poderia permitir que eles matassem indiscriminadamente sem objeções morais", acrescenta. O uso do alucinógeno também ajudaria a entender a tendência dos berserkers a lutar despidos. E a desaceleração que geralmente acontece após o pico gerado pelo consumo dessas substâncias seria responsável pelo contraste de comportamento: furioso durante a batalha e calmo depois. Hiosciamina e escopolamina Ao longo da história, várias substâncias foram consideradas possíveis explicações para as ações dos guerreiros vikings. Consumo de grandes quantidades de álcool, de beladona e principalmente do fungo psicoativo Amanita muscaria são algumas das possibilidades. Mas, de acordo com Fatur, os dois alucinógenos contidos na H. niger — hioscinamina e escopolamina — fazem dela uma melhor explicação. Os efeitos alucinógenos do meimendro, que se acredita ter chegado ao norte da Europa pelas mãos dos romanos, são bem conhecidos desde os tempos antigos. Na Grécia antiga, a planta foi queimada no oráculo de Delfos, permitindo que seus videntes entrassem em transe e fizessem um ritual de recebimento de profecias. E em uma tumba do ano 980 d.C. na Dinamarca, um saco de sementes foi encontrado enterrado ao lado de uma mulher que parece ter sido uma sacerdotisa, que também provavelmente as usava para produzir visões. A planta, que pode ser letal se ingerida diretamente, "foi usada como como psicoativo em muitas culturas europeias, por isso é razoável supor que os vikings também sabiam o que ela podia fazer e encontraram maneiras de usá-la", diz Fatur. "Eles podiam fazer um chá com ela, uma infusão de álcool ou uma pomada com gordura vegetal e animal e esfregá-la na pele", diz o etnobotânico. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Milhares de manifestantes vão às ruas na Alemanha contra 'acordos' com a extrema direita No estado alemão da Turíngia, a eleição de um representante liberal com apoio da extrema direita gera reação forte nas ruas da capital Erfurt; o eleito Thomas Kemmerich, mas segue no governo. Milhares de manifestantes foram às ruas em Erfurt, capital do estado alemão da Turíngia, onde a eleição do representante da região graças à extrema direita provocou um terremoto político na Alemanha. Os manifestantes se reuniram ao meio-dia no centro da cidade, sob o lema "Não aos pactos com os fascistas: nunca e em lugar nenhum!". Entre cartazes e bandeiras, podia-se ler alguns que diziam "não queremos o poder a qualquer preço". A manifestação na cidade, localizada no território da antiga e comunista República Democrática Alemã (RDA), foi organizada por ONGs, artistas, sindicalistas e autoridades políticas, reunidos na aliança #Unteilbar (indivisível) e apoiados por movimentos como Fridays for Future e Bund. "Manifesto-me porque a influência da AfD (força de extrema direita Alternativa para a Alemanha) torna-se muito incômoda nas regiões do leste", explica a moradora de Erfurt Maria Reuter, 74 anos. "Continuo sendo otimista, mas limites foram ultrapassados." A eleição surpreendente do liberal Thomas Kemmerich no último dia 5, graças aos votos da direita conservadora e da extrema direita, gerou manifestações em todo o país. Diante da pressão, ele chegou a anunciar sua renuncia, mas, dois dias depois, disse ter sido aconselhado a permanecer por mais um tempo para garantir que o governo "continue funcionando". Fim de um tabu Diante dos protestos, o candidato do pequeno partido liberal FDP (sigla em alemão para Partido Democrático Liberal) jogou a toalha 24 horas após a sua eleição por uma estreita margem. Mas, para os organizadores da manifestação, o estrago já estava feito. "Esta eleição marca o fim de um tabu", disse à imprensa alemã Maximilian Becker, porta-voz da aliança. "Queremos mostrar que o que acontece na Turíngia não ficará sem resposta." Como amostra do clima de tensão na Alemanha, sedes do FDP são alvo de ataques em todo o país há dias, segundo a revista "Spiegel". Já a AfD, partido de extrema direita criado em 2013, pretende continuar dinamitando o jogo político alemão. Na Turíngia, as instituições estão paralisadas há mais de uma semana. A extrema direita, acusada pela chanceler Angela Merkel de querer destruir a democracia, ameaça agora transferir seus votos, no caso de uma nova eleição na região, a Bodo Ramelow, personalidade da esquerda radical que esteve à frente da Turíngia até 2019 e rejeita qualquer contribuição de votos do outro extremo do tabuleiro político. Os partidos, com exceção da AfD, devem se reunir na próxima segunda-feira, em Erfurt, para buscar uma saída para a crise. Várias opções estão sobre a mesa para governar a região, que é o núcleo das incertezas envolvendo o cenário eleitoral alemão. A crise se propaga em uma Alemanha que viverá até 2021 o fim da era Angela Merkel, chanceler no poder há 14 anos. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Europa quer que grupo de países mais ricos priorizem impostos sobre gigantes da internet Taxação deve mirar empresas como Amazon, Google e Facebook. Autoridades discutem implementação do imposto ainda este ano. A Europa quer que os integrantes das principais economias do mundo tornem como prioridade neste ano um acordo global para taxação de gigantes da internet, como Google, Amazon e Facebook, segundo documento do bloco. Ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 se reunirão em 22 e 23 de fevereiro em Riad para discutir, entre outras questões, o trabalho da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre regras tributárias. "Precisamos dar a mais alta prioridade para encontrarmos soluções globais para taxação da economia digital" afirma documento que ressalta a posição de todos os membros da UE, mais o Reino Unido, que deixou a UE no mês passado. Políticos europeus, que buscam recursos para combater mudanças climáticas e diminuir diferenças de renda entre os 27 países do bloco, estão irritados com o fato de que uma companhia como o Google, que tem receita anual de mais de US$ 160 bilhões, tenha uma carga tributária efetiva de um dígito sobre o resultado fora dos Estados Unidos. A OCDE quer alcançar um acordo sobre os detalhes da tarifa digital até o início de julho e quer um acordo completo em vigor até o final deste ano, como forma de evitar uma escalada nas tensões sobre o assunto. A UE tem afirmado que se não houver um acordo no G20, os 27 países do bloco vão criar um sistema próprio de tarifação do setor. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Senado italiano autoriza julgamento de Salvini por bloqueio de migrantes O senador, líder do partido de extrema direita Liga e ex-ministro do Interior, será julgado por ter bloqueado um barco com mais de 100 migrantes no Mediterrâneo. O Senado italiano suspendeu a imunidade parlamentar e autorizou nesta quarta-feira (12) a abertura de um processo judicial contra Matteo Salvini. O senador, líder do partido de extrema direita Liga e ex-ministro do Interior, será julgado por ter bloqueado um barco com mais de 100 migrantes no Mediterrâneo. Salvini é acusado pela Justiça da Catânia (Sicília) de "abuso de poder e sequestro de pessoas", um crime punível com pena de até 15 anos de prisão. Se for condenado, ele será impedido de ocupar cargos públicos. Antes da votação, Salvini defendeu "com orgulho" sua ação como ministro. "Não sei quanto custará, em termos de pessoal e de dinheiro, provar que sou um criminoso, mas não tenho medo e explicarei que defendi meu país", afirmou em entrevista ao jornal "La Stampa". Política rígida contra a imigração O ex-ministro do Interior, que aplicou uma política rígida contra a imigração, com a qual se tornou um dos líderes mais populares da península, considera justa a medida que envolveu o fechamento dos portos e o bloqueio de migrantes que arriscam suas vidas atravessando o Mediterrâneo. "Quero olhar o juiz nos olhos e explicar que defender as fronteiras do meu país é para mim um direito, um dever, e não um crime", insistiu. Em julho do ano passado, Salvini impediu que 116 imigrantes desembarcassem na Itália por quase uma semana, enquanto estavam a bordo de um navio da Guarda Costeira. Na época ministro do Interior de um governo de coalizão formado pela Liga e pelo antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E), Salvini esperava, com a medida, impor aos outros países europeus o acolhimento do fluxo migratório. Ambições políticas ameaçadas A decisão do Senado pode dificultar as ambições políticas de Salvini, que deseja liderar um futuro governo de extrema direita. A Liga é agora minoria no Senado, onde o M5E e o Partido Democrata (centro esquerda), aliados no governo há seis meses, desfrutam da maioria dos votos dos 319 senadores. De acordo com a Constituição italiana, o Parlamento pode impedir que um ministro seja processado por sua administração, se seus integrantes considerarem que ele agiu no âmbito de suas funções e no interesse do Estado. Salvini aproveitou a sessão no Senado para enfatizar que a decisão de bloquear os migrantes foi tomada coletivamente, pois era a linha adotada pelo governo e apoiada pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte. No entanto, para Conte, que desde agosto lidera um Executivo formado pelo Partido Democrata e o M5E, essa versão não corresponde à verdade. Em junho de 2019, após um ano no poder, Salvini fortaleceu seus poderes ao obter a aprovação de uma lei que o autorizava a limitar e até a impedir o trânsito de embarcações em águas italianas. Em agosto de 2019, pouco antes da crise do governo, ele bloqueou o navio humanitário "Open Arms" durante dias, em frente à ilha siciliana de Lampedusa. No próximo 27 de fevereiro, uma comissão do Senado também deverá decidir sobre a abertura de um julgamento desse caso. Se aprovarem a nova autorização, o ex-ministro será julgado por um tribunal especial composto por três magistrados reconhecidos. Provavelmente terá de esperar anos, dada a lentidão da Justiça italiana e as possibilidades de recurso. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Trem de alta velocidade descarrila na Itália; 2 maquinistas morrem e dezenas de passageiros ficam feridos Quase 30 passageiros foram hospitalizados, mas estão fora de perigo; a locomotiva do trem descarrilou e bateu em um vagão de mercadorias em uma via paralela. Ao menos duas pessoas morreram e quase 30 ficaram feridas na manhã desta quinta-feira (6) depois que um trem de alta velocidade descarrilou perto da cidade de Lodi, a 50km de Milão, no norte da Itália. "Os dois condutores faleceram, e é provável que não tenham acontecido mais mortes", declarou um representante do governo em Lodi, Marcello Cardona. Quase 30 passageiros foram hospitalizados, mas estão fora de perigo, relatou, acrescentando que "poderia ter sido algo muito mais grave". Dois helicópteros, centenas de bombeiros, policiais, ambulâncias e equipes de resgate foram enviados para o local para resgatar vítimas. De acordo com primeiros elementos da investigação, a locomotiva do trem descarrilou e bateu em um vagão de carga numa via paralela. Na sequência, chocou-se com um prédio dos serviços ferroviários situado a algumas dezenas de metros. As primeiras imagens do acidente mostram a locomotiva separada do restante do trem e destruída após a colisão com o prédio. O primeiro vagão aparece virado, e o resto da composição, intacto. Passageiros 'sacudidos' Várias testemunhas citadas pela rede de televisão Rainews 24 disseram que foram sacudidos durante 60 segundos como se estivessem em uma montanha russa. "Pensei que fôssemos morrer. Ainda não consigo descrever, nem entender o que aconteceu. O trem ia muito rápido e, de repente, ouviu-se um barulho muito forte. Um estrondo", contou uma das vítimas, um jovem de 21 anos, ao jornal local. O rapaz está hospitalizado em Piacenza. "Estamos muito tristes pelas vítimas, os dois maquinistas. Queremos manifestar nossa solidariedade com as famílias. Sobre as causas do acidente não podemos, por enquanto, antecipar nada", declarou o chefe de governo italiano, Giuseppe Conte. Cardona refutou as notícias, segundo as quais os serviços de resgate demoraram a chegar. "Os serviços de emergência chegaram com uma margem de tempo normal, levando-se em conta que nos encontramos em pleno campo. Os bombeiros fizeram um trabalho extraordinário", defendeu. Respondendo a uma pergunta sobre um possível problema decorrente de um reparo feito à noite, ele afirmou que "a manutenção das vias acontece continuamente e é prematuro associar este acidente às tarefas de manutenção" da linha. A companhia pública ferroviária Ferrovie dello Stato (FS) afirmou, por sua vez, que parte deste acidente, "cujas causas ainda devem ser determinadas", provocou a interrupção da circulação na via de alta velocidade Milão-Bolonha, que foi desviada para outro trajeto. Também provocou atrasos nos deslocamentos de trem nesta região. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Suíços aprovam lei contra discriminação homofóbica Em referendo, eleitorado suíço manifesta-se a favor de emenda do Código Penal punindo discurso de ódio contra homossexuais e bissexuais. Comentários em contexto familiar e piadas de gays não estão banidos. Os eleitores da Suíça decidiram neste domingo (9) proibir a discriminação com base na orientação sexual. Em referendo, eles votaram a favor de uma emenda que especificamente declara ilegal o discurso de ódio e a discriminação contra homossexuais e bissexuais, com penas previstas de até três anos de prisão. O Código Penal suíço atualmente aborda a discriminação por raça, etnia e religião. A atual legislação fora aprovada em 2018 pelo Parlamento, mas teve que ir a referendo diante das críticas de que coibiria a liberdade de expressão. A democracia direta do país, à base de referendos, submete questões divisoras à população, se um número suficiente de cidadãos assim exigem. Cerca de 62% do eleitorado votou pela emenda, com o apoio da maioria dos partidos nacionais, inclusive verdes, esquerdistas e centristas. No entanto, o Partido Popular Suíço (SVP), o mais forte no Parlamento, se opôs, argumentando que imigrantes teriam importado posições homofóbicas, e que diálogo social e a expulsão dos infratores estrangeiros seriam mais eficazes. À agência de notícias France Presse, o deputado do SVP Eric Bertinat disse acreditar que a lei seja "parte de um plano dos LGBT para lentamente mover-se em direção ao casamento homossexual e à reprodução sob assistência médica" para casais gays. Segundo Marc Frueh, líder do pequeno partido cristão União Federal Democrática da Suíça (EDU), trata-se de uma "lei de censura". Por outro lado, para Mathias Reynard, do Partido Social-Democrata da Suíça (SP), que iniciou a reforma, "este é um dia histórico", o qual "emite um sinal que é fantástico para todo mundo e para qualquer um que tenha sido vítima de discriminação". A legislação aprovada na Suíça proíbe: denegrir publicamente ou discriminar alguém por ser gay; incitar ao ódio em texto, fala, imagens ou gestos; que operadores de restaurantes, cinemas e instalações públicas como piscinas de discriminem devido à orientação sexual. Ela não interdita: comentários homófobos emitidos num contexto familiar ou entre amigos; discriminação por identidade de gênero, incluindo de transgêneros; debate público sobre discriminação; ou piadas de gays. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Sucessora designada de Merkel desiste de candidatura em 2021 Partido de Angela Merkel vive conflito: no leste da Alemanha, há quem queira formar aliança com a AfD, de extrema-direita, mas alas da agremiação rejeitam fazer pacto com o grupo. A sucessora designada de Angela Merkel na Alemanha, Annegret Kramp-Karrenbauer, desistiu da candidatura ao cargo de chanceler e vai abandonar a presidência da União Democrata Cristã (CDU), após a grave crise provocada pela aliança de seu partido com a extrema-direita na região da Turíngia. Kramp-Karrenbauer comunicou à direção do partido, reunida nesta segunda-feira (10), que "não tem o objetivo de ser candidata ao posto de chanceler alemã". Ela justificou sua decisão ao citar a tentação de um setor do partido de aliar-se ao movimento de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Annegret Kramp-Karrenbauer explicou que "uma parte da CDU tem uma relação pouco clara com a AfD", mas também com o partido de esquerda radical Die Linke (A Esquerda). Ela disse que rejeita qualquer aliança com as duas formações, informou à AFP uma fonte do partido. A presidente da CDU, conhecida pelas iniciais AKK, acrescentou que não tem o objetivo de ser candidata à chancelaria alemã, completou a fonte. Como ela considera que a candidatura ao cargo de chanceler implica a presidência do partido, AKK anunciou que nos próximos meses vai renunciar ao comando da CDU. AKK vai organizar no verão (hemisfério norte, inverno no Brasil) o processo de seleção da candidatura à chancelaria para suceder Angela Merkel no mais tardar no fim de 2021, indicou a fonte. "Vai seguir preparando o partido para enfrentar o futuro e depois abandonará a presidência", acrescentou. Kramp-Karrenbauer, no entanto, vai seguir à frente do ministério da Defesa. Presidente do partido de Merkel AKK foi eleita presidente da CDU em dezembro de 2018 em substituição a Merkel, que decidiu renunciar ao comando do partido por sua crescente impopularidade após uma série de derrotas eleitorais e o avanço da extrema-direita nas urnas. Ela, no entanto, não conseguiu impor sua autoridade em nenhum momento e foi muito criticada pela surpreendente aliança entre a CDU e a AfD para a eleição de um político liberal à presidência da região da Turíngia, impedindo desta forma a reeleição do presidente de esquerda. AKK é criticada pela incapacidade de impor uma linha ao partido, dividido entre adversários e partidários de uma cooperação com a AfD, sobretudo nos estados do leste, que pertenciam à Alemanha Oriental, e onde a extrema-direita é muito forte e complica a formação de maiorias regionais. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Construído em 10 dias, hospital recebe primeiros pacientes com coronavírus na China Canteiro de obras em Wuhan foi ocupado por cem tratores e 4 mil trabalhadores que se revezaram em três turnos de trabalho. Os primeiros pacientes com o novo coronavírus chegaram nesta segunda-feira (3) ao hospital que foi construído em 10 dias em Wuhan, cidade chinesa onde começou a epidemia. Chamado Huoshenshan, o hospital possui 1.000 leitos. A mídia estatal informou que os pacientes chegaram às 10h (horário local) ao hospital, mas não foram divulgadas identidades ou o estado de saúde dos pacientes, de acordo com a agência Associated Press. A estrutura de 25 mil metros quadrados começou a ser construída no dia 23 de janeiro. O canteiro de obras foi ocupado por cem tratores e quatro mil trabalhadores que se revezaram em três turnos de trabalho, de acordo com a agência Xinhua. Um segundo centro médico, o Leishenshan, com capacidade para 1.500 leitos, está em construção e deve ser inaugurado nos próximos dias. Cerca de 50 milhões de pessoas estão impedidas de deixar Wuhan, que é capital da província de Hubei, e cidades vizinhas. Até o momento, mais de 360 pessoas morreram e mais de 17 mil foram infectados em diferentes partes do mundo. Na quinta-feira (30), em meio à crise, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional. A ala militar do Partido Comunista, o Exército de Libertação do Povo, enviou 1,4 mil médicos, enfermeiros e outros funcionários para o novo hospital. Segundo o governo, parte desse efetivo trabalhou no combate à epidemia da síndrome respiratória aguda grave (SARS), que deixou mais de 900 mortos entre 2002 e 2003. Nessa ocasião, o governo construiu um hospital em Pequim em uma semana. Como é possível uma construção tão rápida? O governo chinês usa construções pré-fabricadas para abrigar as centenas de leitos. Módulo a módulo, os hospitais vão sendo montados a partir das peças que chegam das fábricas ou de depósitos. Imagens da emissora estatal chinesa CGTN mostraram dezenas de tratores nivelando o solo para receber os blocos pré-fabricados. Enquanto os primeiros módulos eram montados, operários preparavam a rede elétrica do novo local. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
Comissão de direitos humanos diz que Chile vive uma 'grave crise' Violência em protestos deixaram 31 mortos entre outubro e janeiro. O Chile "está passando por uma grave crise de direitos humanos", informa um relatório preliminar divulgado nesta sexta-feira (31) apresentado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O país vive desde outubro protestos marcados pela violência, que deixou 31 mortos desde outubro. Após pedir um minuto de silêncio pelos mortos nos protestos, Esmeralda Arosemena, presidente da CIDH, fez a apresentação do documento em Santiago. O relatório final, com os números consolidados, deve sair nos próximos meses. "Quero partir de uma ideia central que tem a comissão, que é o reconhecimento que hoje o Chile vive uma situação de grave crise em relação aos Direitos Humanos", afirmou Arosemena. O documento — divulgado após uma semana de trabalho de uma equipe da CIDH — manifesta que durante as mobilizações ocorreram "vários casos de abusos, detenções e usos desproporcionais da força", por parte dos agentes de segurança do estado, devido a uma "falta de alinhamento aos padrões internacionais na gestão dos protestos". Violência policial A polícia chilena tem sido alvo de questionamentos por organismos humanitários pelo uso abusivo força para conter as manifestações no país e que deixou duras sequelas. A ONU chegou a apontar violações de direitos humanos no Chile Entre os casos que mais repercutiram destaca-se o número de pessoas com lesões graves nos olhos, cerca de 400, por disparos de armas não letais e balas de borracha durante confrontos com manifestantes. Segundo um relatório apresentado nesta sexta-feira pelo Ministério Público chileno, 31 pessoas morreram até 28 de janeiro, quatro delas por ação de agentes do estado e dois que estavam sob custódia policial. Mais de 5.,5 mil pessoas foram vítimas de violações dos direitos humanos. A CIDH pediu às autoridades chilenas que "adotem medidas imediatas para cessar os atos de abuso da força" e que sejam investigadas as denúncias de violações dos direitos humanos para punir os culpados. O organismo dependente da Organização dos Estados Americanos (OEA), acrescentou que mais 4 mil agentes de segurança forma feridos nos distúrbios. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
FBI prende 3 supostos neonazistas com metralhadora antes de comício pró-armas na Virgínia As prisões ocorreram um dia depois de o governador da Virgínia, Ralph Northam, declarar um estado de emergência proibindo qualquer arma na capital estadual de Richmond, dizendo que investigadores viram grupos fazendo ameaças de violência. O FBI prendeu três supostos membros de um grupo neonazista que portavam uma metralhadora e tinham esperança de provocar uma guerra racial nos Estados Unidos durante um comício pró-armas a ser realizado na Virgínia que deve atrair milhares de pessoas, disseram autoridades nesta quinta-feira. Entre os presos estava um ex-membro da cavalaria do Exército e um cidadão canadense que estava nos EUA ilegalmente e é engenheiro de combate reservista do Exército de seu país. As prisões ocorreram um dia depois de o governador da Virgínia, Ralph Northam, declarar um estado de emergência proibindo qualquer arma na capital estadual de Richmond, dizendo que investigadores viram grupos fazendo ameaças de violência. O FBI e o Departamento de Segurança Interna foram duramente criticados por não se concentrarem o suficiente no perigo do extremismo de extrema-direita após uma série de ataques a sinagogas e um comício de supremacistas brancos em Charlottesville, na Virgínia, em 2017. Nos últimos meses, os chefes das duas agências disseram que estão levando a ameaça mais a sério. Milhares de ativistas pró-armas estão planejando um grande comício em Richmond na segunda-feira (20) em reação à nova iniciativa da legislatura estatal de maioria democrata para endurecer as leis de posse de armas. Estado polarizado A Virgínia, onde os democratas assumiram o controle legislativo prometendo justamente tais leis, se tornou o cenário mais recente do polarizado debate nacional sobre o direito de portar armas. Muitos grupos que defendem este direito argumentam que a Constituição dos EUA lhes autoriza possuir qualquer arma de fogo, e seus opositores dizem que as leis ajudariam a diminuir o número de pessoas mortas por armas todos os anos. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support…
 
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