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#172 – Kalaf Epalanga e as muitas faces da língua ‘pretuguesa’

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“O futuro da língua portuguesa será brasileiro e africano: trocando por miúdos, o futuro da língua portuguesa será preto”. É o que crava Kalaf Epalanga em “Pretuguês”, texto que fecha “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa” (Todavia). O livro carrega no título uma homenagem à filósofa e antropóloga Lélia Gonzales, que cunhou o termo “pretuguês”, o português marcado pela influência de idiomas de origem africana. “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa” é uma reunião de 55 crônicas antes publicadas por Kalaf nos livros “Estórias de Amor Para Meninos de Cor” e “O Angolano que Comprou Lisboa (Por Metade do Preço)”, no jornal Rede Angola e na revista Quatro Cinco Um. Essa relação com a língua fez parte, claro, da conversa que vocês ouvirão a seguir. Também papeamos sobre a dificuldade de circulação da literatura africana, a falta de um diálogo direto mais intenso entre o Brasil e países como Angola e Moçambique e como o autor trata das questões raciais em diferentes gêneros. Angolano, Kalaf é autor do romance “Também os Brancos Sabem Dançar”, publicado por aqui em 2018. Gravamos enquanto o escritor estava em Nova York, após uma passagem por Acra, capital de Gana. Na hora da dica de leitura, Kalaf abriu sua mala e compartilhou uma série de recomendações que ainda não saíram no Brasil. Deixo o alerta para os editores que acompanham o podcast: deem uma boa atenção a essa parte do episódio. Parte dos livros indicados por Kalaf: “As Madames”, de Zukiswa Wanner, “The Deep Blue Between”, de Ayesha Harruna Attah, “Maceration”, de Jay Kophy, “Azúcar”, de Nii Ayikwei Parkes, e “For What Are Butterflies Without Their Wings”, de Troy Onyango. A foto de Kalaf usada na arte do podcast foi feita por Sara de Santis. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/’ ** E aqui A Biblioteca no Fim do Túnel: https://www.livrariaarquipelago.com.br/a-biblioteca-no-fim-do-tunel-rodrigo-casarin
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“O futuro da língua portuguesa será brasileiro e africano: trocando por miúdos, o futuro da língua portuguesa será preto”. É o que crava Kalaf Epalanga em “Pretuguês”, texto que fecha “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa” (Todavia). O livro carrega no título uma homenagem à filósofa e antropóloga Lélia Gonzales, que cunhou o termo “pretuguês”, o português marcado pela influência de idiomas de origem africana. “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa” é uma reunião de 55 crônicas antes publicadas por Kalaf nos livros “Estórias de Amor Para Meninos de Cor” e “O Angolano que Comprou Lisboa (Por Metade do Preço)”, no jornal Rede Angola e na revista Quatro Cinco Um. Essa relação com a língua fez parte, claro, da conversa que vocês ouvirão a seguir. Também papeamos sobre a dificuldade de circulação da literatura africana, a falta de um diálogo direto mais intenso entre o Brasil e países como Angola e Moçambique e como o autor trata das questões raciais em diferentes gêneros. Angolano, Kalaf é autor do romance “Também os Brancos Sabem Dançar”, publicado por aqui em 2018. Gravamos enquanto o escritor estava em Nova York, após uma passagem por Acra, capital de Gana. Na hora da dica de leitura, Kalaf abriu sua mala e compartilhou uma série de recomendações que ainda não saíram no Brasil. Deixo o alerta para os editores que acompanham o podcast: deem uma boa atenção a essa parte do episódio. Parte dos livros indicados por Kalaf: “As Madames”, de Zukiswa Wanner, “The Deep Blue Between”, de Ayesha Harruna Attah, “Maceration”, de Jay Kophy, “Azúcar”, de Nii Ayikwei Parkes, e “For What Are Butterflies Without Their Wings”, de Troy Onyango. A foto de Kalaf usada na arte do podcast foi feita por Sara de Santis. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/’ ** E aqui A Biblioteca no Fim do Túnel: https://www.livrariaarquipelago.com.br/a-biblioteca-no-fim-do-tunel-rodrigo-casarin
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