Episódio 63: "Bartleby, o escrivão", de Herman Melville
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"O que ler agora?" encara um clássico no episódio 63: "Bartleby, o escrivão", de Herman Melville. Mais conhecido por sua obra-prima "Moby Dick", que também foi tema do podcast de livros de Plural (no Episódio 35), Melville publicou a novela "Bartleby" em 1853.
Sem entregar muito do enredo, caso você não conheça: numa época em que documentos importantes tinham de ser copiados à mão, com pena e inteiro, lá em meados do século 19, há escritórios que existem para cumprir esse papel.
O narrador do livro, cujo nome não é revelado, é o dono de um desses escritórios. E é ele que contrata Bartleby para o seu time de escrivães, que conta também com Turkey ("peru", em inglês), Nippers ("pinças") e Ginger Nut ("bolinho de gengibre").
Bartleby começa bem, mas logo adota uma atitude bizarra. Diante de um pedido trivial do chefe, ele responde: "Prefiro não". Essa recusa de fazer o que lhe pedem é a marca do personagem, a ponto da bela edição da Antofágica, com design gráfico de Letícia Lopes, destacar essa frase na quarta capa do livro.
Aos poucos, a recusa de Bartleby vai tomando conta de tudo. Enquanto seu chefe (o narrador) não sabe exatamente como reagir à situação.
No podcast, os jornalistas Rogerio Galindo e Irinêo Netto conversam sobre como Melville era incrível para criar personagens e sobre como "Bartleby, o escrivão" tem algo que remete às sitcoms americanas em geral e à série "The Office" em particular.
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Sem entregar muito do enredo, caso você não conheça: numa época em que documentos importantes tinham de ser copiados à mão, com pena e inteiro, lá em meados do século 19, há escritórios que existem para cumprir esse papel.
O narrador do livro, cujo nome não é revelado, é o dono de um desses escritórios. E é ele que contrata Bartleby para o seu time de escrivães, que conta também com Turkey ("peru", em inglês), Nippers ("pinças") e Ginger Nut ("bolinho de gengibre").
Bartleby começa bem, mas logo adota uma atitude bizarra. Diante de um pedido trivial do chefe, ele responde: "Prefiro não". Essa recusa de fazer o que lhe pedem é a marca do personagem, a ponto da bela edição da Antofágica, com design gráfico de Letícia Lopes, destacar essa frase na quarta capa do livro.
Aos poucos, a recusa de Bartleby vai tomando conta de tudo. Enquanto seu chefe (o narrador) não sabe exatamente como reagir à situação.
No podcast, os jornalistas Rogerio Galindo e Irinêo Netto conversam sobre como Melville era incrível para criar personagens e sobre como "Bartleby, o escrivão" tem algo que remete às sitcoms americanas em geral e à série "The Office" em particular.
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