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Depoimento de ex-advogado de Trump deve esclarecer pagamento de suborno à atriz pornô Stormy Daniels

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O ex-advogado de Donald Trump, Michael Cohen, deve comparecer ao Tribunal de Manhattan nesta segunda-feira (13) para explicar como fez o pagamento do suborno à atriz pornô, Stormy Daniels. Ele é uma das testemunhas-chave no caso de fraude que está sendo julgado em Nova York.

Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Enquanto trabalhava com Trump, Cohen chegou a declarar que seria capaz de levar um tiro pelo ex-presidente. Agora, seis anos mais tarde, tornou-se um de seus críticos mais ferrenhos.

A expectativa sobre o testemunho de Cohen é que ele dê mais detalhes sobre a falsificação de documentos para encobrir o pagamento pelo silêncio de Daniels quanto ao affair que ela manteve com Trump.

A declaração mais esperada

Pode-se pensar nas declarações anteriores como peças de um enorme quebra-cabeças que o depoimento de Michael Cohen deverá terminar de montar.

Isso porque o caso que está sendo julgado em Manhattan está centrado basicamente na forma como a empresa de Donald Trump compensou seu ex-representante legal, Cohen, por ter feito o pagamento de 130 mil dólares à Stormy Daniels.

Na sequência do depoimento prestado pela ex-atriz pornô na semana passada, o júri teve acesso aos documentos que registram as falsificações de que Trump é acusado. Foram apresentadas 11 notas fiscais, 12 vouchers e 11 cheques, totalizando 34 documentos que correspondem às 34 acusações criminais contra o ex-presidente.

A defesa de Trump sustenta que os pagamentos feitos à Cohen eram referentes ao seu trabalho jurídico, e nada tinham a ver com o encobrimento do pagamento de suborno.

Muitas das provas e testemunhas convocadas nas últimas semanas pelos procuradores visavam fortalecer a imagem de Cohen, já que o advogado esteve preso por perjúrio após admitir ter mentido diante do Congresso sobre as transações ilegais feitas para seu ex-cliente, Donald Trump.

O esperado para esta segunda é que a defesa de Trump ataque a credibilidade de Cohen, taxando-o como um ex-funcionário desprezado que já mentiu sob juramento.

De principal aliado a uma de suas principais ameaças

Cohen foi quem trouxe à luz as evidências necessárias para que o procurador-geral de Nova York, Alvin Bragg, desse início ao indiciamento.

O escândalo envolvendo Stormy Daniels veio à tona quando Cohen ainda trabalhava com o grupo Trump. Em declaração ao jornal The New York Times na época, o advogado negou ter sido reembolsado por pagamentos feitos à Daniels.

Após seu desligamento do grupo, porém, não demorou muito para que as confissões sobre evasão fiscal e a orquestração de acordos financeiros ilegais, incluindo o suborno da atriz pornô feito durante a campanha de Trump à presidência, fossem reveladas.

Cohen admitiu ainda ter mentido diante do Congresso sobre o trabalho executado junto a um projeto imobiliário de Trump em Moscou, além de ter assinado um pedido de empréstimo para compra de uma casa que não refletia suas reais responsabilidades financeiras.

O que esperar da declaração desta terça-feira?

Cohen terá, basicamente, que convencer o júri de que se arrepende não só de ter ajudado Trump a maquiar pagamentos de suborno com contracheques de campanha, como de ter mentido previamente sobre os crimes.

Desde que deixou o grupo Trump, Cohen enfrentou frontalmente as mentiras do seu passado, chegando a lançar um podcast, chamado “Mea Culpa”, através do qual ele comunica sua intenção de fazer um "acerto de contas de seus crimes".

Até mesmo no prefácio da autobiografia lançada em 2020, ele reconhece que algumas pessoas o veem como “o narrador menos confiável do planeta”.

Ao ser sentenciado a três de anos de prisão em 2018, ele culpou sua “lealdade cega” a Trump, dizendo que "ela o fez sentir que era seu dever encobrir os atos sujos do ex-presidente, em vez de ouvir a própria voz interior e bússola moral".

Nas redes sociais, quando o julgamento de Trump começou, Cohen fez diversos comentários atacando o antigo cliente, mas dias depois disse que, por respeito aos juízes e procuradores, só voltaria a fazer postagens após testemunhar.

Uma promessa quebrada há poucos dias, com uma transmissão ao vivo no TikTok em que ele aparece vestindo uma camiseta com uma figura parecida com Trump com as mãos algemadas, atrás das grades.

Os advogados de Trump reclamaram imediatamente ao juiz Juan M. Merchan que, em resposta, pediu aos promotores que comunicassem a Cohen que o Tribunal estava pedindo para que ele não fizesse mais declarações sobre o caso ou sobre o ex-presidente.

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Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Enquanto trabalhava com Trump, Cohen chegou a declarar que seria capaz de levar um tiro pelo ex-presidente. Agora, seis anos mais tarde, tornou-se um de seus críticos mais ferrenhos.

A expectativa sobre o testemunho de Cohen é que ele dê mais detalhes sobre a falsificação de documentos para encobrir o pagamento pelo silêncio de Daniels quanto ao affair que ela manteve com Trump.

A declaração mais esperada

Pode-se pensar nas declarações anteriores como peças de um enorme quebra-cabeças que o depoimento de Michael Cohen deverá terminar de montar.

Isso porque o caso que está sendo julgado em Manhattan está centrado basicamente na forma como a empresa de Donald Trump compensou seu ex-representante legal, Cohen, por ter feito o pagamento de 130 mil dólares à Stormy Daniels.

Na sequência do depoimento prestado pela ex-atriz pornô na semana passada, o júri teve acesso aos documentos que registram as falsificações de que Trump é acusado. Foram apresentadas 11 notas fiscais, 12 vouchers e 11 cheques, totalizando 34 documentos que correspondem às 34 acusações criminais contra o ex-presidente.

A defesa de Trump sustenta que os pagamentos feitos à Cohen eram referentes ao seu trabalho jurídico, e nada tinham a ver com o encobrimento do pagamento de suborno.

Muitas das provas e testemunhas convocadas nas últimas semanas pelos procuradores visavam fortalecer a imagem de Cohen, já que o advogado esteve preso por perjúrio após admitir ter mentido diante do Congresso sobre as transações ilegais feitas para seu ex-cliente, Donald Trump.

O esperado para esta segunda é que a defesa de Trump ataque a credibilidade de Cohen, taxando-o como um ex-funcionário desprezado que já mentiu sob juramento.

De principal aliado a uma de suas principais ameaças

Cohen foi quem trouxe à luz as evidências necessárias para que o procurador-geral de Nova York, Alvin Bragg, desse início ao indiciamento.

O escândalo envolvendo Stormy Daniels veio à tona quando Cohen ainda trabalhava com o grupo Trump. Em declaração ao jornal The New York Times na época, o advogado negou ter sido reembolsado por pagamentos feitos à Daniels.

Após seu desligamento do grupo, porém, não demorou muito para que as confissões sobre evasão fiscal e a orquestração de acordos financeiros ilegais, incluindo o suborno da atriz pornô feito durante a campanha de Trump à presidência, fossem reveladas.

Cohen admitiu ainda ter mentido diante do Congresso sobre o trabalho executado junto a um projeto imobiliário de Trump em Moscou, além de ter assinado um pedido de empréstimo para compra de uma casa que não refletia suas reais responsabilidades financeiras.

O que esperar da declaração desta terça-feira?

Cohen terá, basicamente, que convencer o júri de que se arrepende não só de ter ajudado Trump a maquiar pagamentos de suborno com contracheques de campanha, como de ter mentido previamente sobre os crimes.

Desde que deixou o grupo Trump, Cohen enfrentou frontalmente as mentiras do seu passado, chegando a lançar um podcast, chamado “Mea Culpa”, através do qual ele comunica sua intenção de fazer um "acerto de contas de seus crimes".

Até mesmo no prefácio da autobiografia lançada em 2020, ele reconhece que algumas pessoas o veem como “o narrador menos confiável do planeta”.

Ao ser sentenciado a três de anos de prisão em 2018, ele culpou sua “lealdade cega” a Trump, dizendo que "ela o fez sentir que era seu dever encobrir os atos sujos do ex-presidente, em vez de ouvir a própria voz interior e bússola moral".

Nas redes sociais, quando o julgamento de Trump começou, Cohen fez diversos comentários atacando o antigo cliente, mas dias depois disse que, por respeito aos juízes e procuradores, só voltaria a fazer postagens após testemunhar.

Uma promessa quebrada há poucos dias, com uma transmissão ao vivo no TikTok em que ele aparece vestindo uma camiseta com uma figura parecida com Trump com as mãos algemadas, atrás das grades.

Os advogados de Trump reclamaram imediatamente ao juiz Juan M. Merchan que, em resposta, pediu aos promotores que comunicassem a Cohen que o Tribunal estava pedindo para que ele não fizesse mais declarações sobre o caso ou sobre o ex-presidente.

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