Tirinhas de Carlos Ruas podem ser usadas em sala de aula
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Professores contam como trabalham o material do livro “O melhor de um sábado qualquer” com a turma
A coletânea “O melhor de um sábado qualquer” reúne 200 tirinhas da série criada pelo quadrinista e designer gráfico Carlos Ruas, que dedicou um capítulo do livro a quadrinhos que podem ser usados didaticamente pelos professores para ensinar conteúdos de várias disciplinas.
“Eu acho que a tirinha é essa forma de estender a mão, trazer o conteúdo para o nível do aluno, no sentido do conteúdo que ele gosta de ler, e a tirinha traz diversão, traz entretenimento e traz conhecimento. A tirinha não vai explicar a matéria inteira, mas a intenção da tirinha é despertar interesse”, afirma Ruas.
Tirinhas didáticas na internet
Em 2019, o cartunista aproveitou o interesse de professoras e professores para o uso das tirinhas em sala de aula e as reuniu no site Um sábado qualquer.
Motivado pela entrevista ao Instituto Claro, Ruas atualizou o conteúdo, que agora está separado e disponibilizado agora por temáticas, como: aprendizado, biologia, ciências, diversidade religiosa, filosofia e matemática.
“As tirinhas do Carlos Ruas são muito usadas nas minhas aulas, principalmente nas aulas mais expositivas, algumas até mesmo para gerar debates, porque ele aborda a religião de uma forma muito respeitosa. Então, mostro tirinhas, por exemplo, a evolução do pensamento do Carlos Ruas sobre as religiões de matriz africana”, revela o professor de filosofia e sociologia na Escola Família Agrícola da Serra Gaúcha (Efaserra), em Caxias do Sul (RS), Patric de Oliveira Peres.
Os personagens criados por Carlos Ruas são destaques no livro. Em uma das tirinhas da obra, o protagonista Deus, triste por não conseguir atingir a perfeição com suas criações, procura ajuda de Freud. Outros personagens importantes na história da humanidade, como Einstein, Nietzsche, Darwin, Zeus e Odin, também aparecem nas tirinhas.
“Eu comecei a desenhar Einstein para falar de física, Nietzsche para falar de filosofia, eu comecei a desenhar Darwin para falar de biologia, e por aí vai. Dez anos já se passaram, e passando conhecimento, educando, passando experiência ao próximo”, conclui o quadrinista.
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