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Estudantes debatem racismo, depressão e homofobia em slam interescolar

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Problemas sociais abordados no campeonato de poesia falada fazem parte do cotidiano dos alunos

O Slam Interescolar de São Paulo já é um momento tradicional do segundo semestre do ano letivo em várias unidades de ensino públicas e privadas do estado. Em 2024, o concurso de poesia falada chega à 10ª edição e conta com 360 escolas participantes, com etapas para o ensino fundamental II e para o ensino médio.

“[Slam] é uma onomatopeia, do inglês, que significa bater, socar. Ele é muito usado em campeonatos e competições. O grande slam de tênis, acho que é o mais conhecido. E nós temos nossos slams de poesia, que vêm para o Brasil em 2008, e a Guilhermina vai levar para a rua em 2012, o primeiro slam de rua do Brasil. Em 2015, a Guilhermina também vai criar o slam interescolar, abrangendo todo o estado de São Paulo”, explica uma das criadoras do evento, a professora de história e slammaster – mestre de cerimônia do slam – Cristina Assunção.

Realizado pelos criadores do Slam da Guilhermina, a proposta do campeonato de poesia falada é dar o protagonismo para estudantes poderem tratar de temas do cotidiano e das ruas a partir de suas vivências.

“A gente vê muito que é abordado preconceito, racismo, discriminação, feminicídio, desigualdade social, respeito, homofobia. Primeiro que eu acho que faz parte do cotidiano deles e dos projetos que a gente trabalha dentro da escola. Então nós percebemos que são esses temas que estão sempre presentes nas produções de texto deles”, cita a professora de língua portuguesa Rute da Penha Cota Salviano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental CEU Feitiço da Vila, no Capão Redondo, zona Sul da cidade.

Slam e saúde metal

Outro tema recorrente nas edições do slam interescolar é o problema com a saúde mental. “A questão da depressão aparece. Então o poema serve como uma forma de desabafo. A tristeza, a angústia que ele está sentindo, a aflição. E muitas vezes esses sentimentos vêm por causa de uma questão de gênero, de uma questão social que ele está passando na casa dele”, comenta a também professora de língua portuguesa do CEU Feitiço da Vila Márcia Rodrigues de Oliveira.

Os relatos de professores que estimulam a participação de suas turmas giram em torno de o slam interescolar permitir que as aulas discutam temas sociais de uma forma que normalmente não é vista no dia a dia da escola. A equipe do Instituto Claro esteve no evento de 26 de abril de 2024 e conversou com uma das adolescentes que vai participar do campeonato deste ano.

Quin Escritora, como se identifica nas redes sociais, tem 14 anos e geralmente apresenta poesia para combater a transfobia. Segundo ela, o slam interescolar é uma forma de expressar sentimentos e analisar a sociedade. “A gente poder falar sobre racismo, machismo, homofobia, essas pautas que raramente são escutadas na sociedade porque são vozes jovens, que já estão sendo escutadas, e é algo incrível, revela.

Crédito da imagem: Divulgação – Slam da Guilhermina

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Problemas sociais abordados no campeonato de poesia falada fazem parte do cotidiano dos alunos

O Slam Interescolar de São Paulo já é um momento tradicional do segundo semestre do ano letivo em várias unidades de ensino públicas e privadas do estado. Em 2024, o concurso de poesia falada chega à 10ª edição e conta com 360 escolas participantes, com etapas para o ensino fundamental II e para o ensino médio.

“[Slam] é uma onomatopeia, do inglês, que significa bater, socar. Ele é muito usado em campeonatos e competições. O grande slam de tênis, acho que é o mais conhecido. E nós temos nossos slams de poesia, que vêm para o Brasil em 2008, e a Guilhermina vai levar para a rua em 2012, o primeiro slam de rua do Brasil. Em 2015, a Guilhermina também vai criar o slam interescolar, abrangendo todo o estado de São Paulo”, explica uma das criadoras do evento, a professora de história e slammaster – mestre de cerimônia do slam – Cristina Assunção.

Realizado pelos criadores do Slam da Guilhermina, a proposta do campeonato de poesia falada é dar o protagonismo para estudantes poderem tratar de temas do cotidiano e das ruas a partir de suas vivências.

“A gente vê muito que é abordado preconceito, racismo, discriminação, feminicídio, desigualdade social, respeito, homofobia. Primeiro que eu acho que faz parte do cotidiano deles e dos projetos que a gente trabalha dentro da escola. Então nós percebemos que são esses temas que estão sempre presentes nas produções de texto deles”, cita a professora de língua portuguesa Rute da Penha Cota Salviano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental CEU Feitiço da Vila, no Capão Redondo, zona Sul da cidade.

Slam e saúde metal

Outro tema recorrente nas edições do slam interescolar é o problema com a saúde mental. “A questão da depressão aparece. Então o poema serve como uma forma de desabafo. A tristeza, a angústia que ele está sentindo, a aflição. E muitas vezes esses sentimentos vêm por causa de uma questão de gênero, de uma questão social que ele está passando na casa dele”, comenta a também professora de língua portuguesa do CEU Feitiço da Vila Márcia Rodrigues de Oliveira.

Os relatos de professores que estimulam a participação de suas turmas giram em torno de o slam interescolar permitir que as aulas discutam temas sociais de uma forma que normalmente não é vista no dia a dia da escola. A equipe do Instituto Claro esteve no evento de 26 de abril de 2024 e conversou com uma das adolescentes que vai participar do campeonato deste ano.

Quin Escritora, como se identifica nas redes sociais, tem 14 anos e geralmente apresenta poesia para combater a transfobia. Segundo ela, o slam interescolar é uma forma de expressar sentimentos e analisar a sociedade. “A gente poder falar sobre racismo, machismo, homofobia, essas pautas que raramente são escutadas na sociedade porque são vozes jovens, que já estão sendo escutadas, e é algo incrível, revela.

Crédito da imagem: Divulgação – Slam da Guilhermina

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